quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pelo fim da experimentação em animais

Recentemente a Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente de Maringá, pediu o fim da utilização de cães da raça Beagle em experimentos. As experiências cruéis realizadas com estes animais trazem novamente as questões de maus-tratos, dominação humana e falta de amor aos animais. O ser humano tem o direito de causar sofrimento aos animais? O primeiro princípio e que muitos não param para pensar é que um animal tem alma. Se ele tem alma é capaz de sentir dor, fome, frio, calor, tristeza, alegria, amor. Sentimentos normais para os seres humanos. O único sentimento que está mais presente nos animais do que nas pessoas, é o amor. Um homem que é capaz de maltratar um animal, não pode ser capaz de amar. Parte dos criminosos, homicidas, algum dia agrediram ou mataram animais. Isso é parte da formação dos delinquentes. Não é possível que em um ambiente universitário incentivem a crueldade contra os animais.
É preciso analisar as alternativas para as experiências científicas. O Brasil é um país atrasado no que diz respeito ao meio ambiente e proteção aos animais. Exemplo disso é a Lei Arouca (n.º 11.794) sancionada pelo presidente Lula e publicada no Diário Oficial, no dia 09 de outubro de 2008. A lei tramitou 13 anos em Brasília e ganhou o nome de seu idealizador, o já falecido sanitarista e deputado Sérgio Arouca (PCdoB-CE). Esta lei regulamenta a utilização de animais em experiências nas universidades. Contribui para a dor e diversos sofrimentos aos animais. Quando deveriam pensar em alternativas contrárias a essas, o Brasil deu um passo ultrapassado.
Além disso as experiências com animais demandam recursos que poderiam ser aplicados à educação sobre riscos para a saúde, diminuindo assim a manifestação de doenças que precisam de tratamento. A experimentação animal é um ato de tamanha crueldade e não é necessário. A prevenção de doenças e o lançamento de terapias eficazes para seres humanos estão na ciência que tem como base os seres humanos.

Mareli Martins

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